Falando de coisa séria

Olá queridos leitores! Hoje vou falar sobre um assunto muito sério e de suma importância para todos nós que temos carros e filhos. Hoje vamos seguir a sugestão de uma leitora que está sempre nos acompanhando, muito obrigada minha querida, um ótimo assunto!

Todos nós sabemos que o uso de dispositivo de retenção para o transporte de crianças em veículos, além de ser obrigatório, é um item que não pode faltar na lista do enxoval, pois se trata da segurança no transporte de nossos pequenos. Já estamos todos carecas de saber que toda criança deve ser transportada em um desses equipamentos de segurança desde o dia em que saem da maternidade. Sabemos que tem o bebê conforto, que é o primeiro dispositivo de segurança que usamos com nossos pequenos, e que inclusive é super útil para carregar nos passeios, pois serve de “cestinho” para o bebê dormir (o nome já diz tudo, bebê conforto…). Usamos esse equipamento para os bebês de até um ano de idade, ou na maioria dos modelos, até o bebê ter 13 quilos (vai depender de cada bebê, se deixa de usar pela idade ou pelo peso). A partir daí que o bicho pega e muita gente fica na dúvida de qual modelo  de cadeirinha comprar, como se deve usar, se continua ou não com o bebê conforto…

Na minha opinião de mãe, que já experimentou, fora um modelo de bebê conforto, três modelos diferentes de cadeiras e o assento de elevação, o primeiro ponto que devemos observar é se a cadeira é ou não confortável para o bebê. Se seu bebê já fez um ano e ainda não tem o peso limite (geralmente é de 13 quilos) ou se não é um bebê muito grande, e ele se sente bem no bebê conforto, por que não continuar usando mais um tempinho? Você estará dentro da lei e o seu bebê continuará bem confortável. Se esse não é o caso, precisamos procurar a cadeira mais adequada ao pequenino. Duas dicas muito valiosas: se você puder, leve seu filho para experimentar algumas cadeiras, é a melhor maneira de visualizar o conforto para ele; segunda dica, converse com outros pais que já compraram cadeiras e pergunte as vantagens e desvantagens daquele modelo, ajuda bastante na escolha.

Vou relatar agora nossa experiência e como ela mudou nosso ponto de vista sobre a compra das cadeiras. Como vocês sabem, temos dois pimpolhinhos. Aproveitamos o bebê conforto de um para o outro, usamos o da Dican, mas não me lembro o modelo. Nos serviu super bem, nada a reclamar, tudo dentro dos padrões do Inmetro. A primeira cadeirinha que procuramos foi devido a uma necessidade. Lembra a viagem que fizemos com nossa pequena para a Bahia? (Quem não viu o relato, link aqui.) Pois bem, sentimos a necessidade de buscar uma cadeirinha em que nossa pequena ficasse com um pouco mais de espaço, pois o bebê conforto estava começando a ficar pequeno para ela, e foi aí que depois de muita pesquisa encontrei uma cadeira ideal, que tivesse um preço bacana e um conforto que esperávamos. A cadeira escolhida foi a Matrix, da Burigotto (não estou recebendo nada por falar dessa cadeira, só estou falando bem pois gostamos bastante) e foi uma escolha perfeita! Ela serve para bebês de 0 a 24 quilos, ou seja, substitui o bebê conforto, mas não deixa de ser usado como um, pois para o bebê até 9 quilos o acento deve ser virado para trás igualzinho ao bebê conforto tradicional. Depois disso, pode ser virado para frente. Recomendo essa cadeira, principalmente para quem gosta de viajar de carro, o conforto para o bebê é realmente incrível. Ela tem dois pontos de inclinação e é bem acolchoada. Particularmente eu não gostei desse dispositivo para recém nascido, achei melhor para bebês a partir de um ano.

Depois compramos mais uma cadeirinha, dessa vez da Cosco, (modelo na galeria no fim da página), mas que foi boa também. Atende a crianças de 9 a 25 quilos, não tão acolchoada, mas para o valor que pagamos, valeu muito bem. Já há mais ou menos um ano e meio ela ficou melhor para nossa primogênita, está bastante confortável para viagens. A terceira cadeira foi também um modelo da Cosco, inclusive maior que a primeira, onde ela pode depois ser desmontada e virar um acento de elevação (descobri que também é chamado booster). Esta cadeira atende a crianças entre 9 e 36 quilos, mas eu acho ela grande para crianças menores, ela é melhor para crianças maiores que ainda não se adaptam a usar somente o acento de elevação. As duas cadeirinhas são boas opções de custo benefício.

Por último o acento de elevação. Há pouco tempo adquiri um acento de elevação por curiosidade, para ver a adaptação da minha filha. Mas ainda acho que não é hora de ela usar o acento, as cadeiras são mais confortáveis e mais seguras para o porte dela. Sobre isso, um vídeo no YouTube produzido pela Chicco para o Bolsa de Mulher, que resume toda essa questão de qual o melhor dispositivo de retenção para seu filho, confiram!

Chegamos à conclusão que não é a cadeira mais cara a melhor, e nem tampouco a mais barata é ruim. Deve-se analisar o material da qual é feita, se é aprovada pelo Inmetro, se a empresa dá respaldo em caso de defeito… Existem vários modelos e marcas de dispositivos de retenção para o transporte de bebês e crianças, com certeza você saberá encontrar um que te atenda e que caiba no seu bolso. O mais importante é cuidar da segurança dos nossos pequenos ao transportá-los dentro de nossos veículos, a questão é muito séria e cabe multa para quem os transporta de maneira irregular, fora o risco que se está correndo, não vale à pena.

Vocês têm preferência por alguma cadeirinha específica? Até quando seus bebês usaram o bebê conforto? Já tiveram problemas com algum dispositivo de retenção para transporte dos pequenos? Contem-nos suas experiências!

Uma linda semana a todos e até breve!

P.S.: Na galeria abaixo estão os dispositivos de segurança que usamos e recomendamos:

O que manda a lei

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O que manda a lei (fonte: educacaotransito.pr.gov.br)

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